O manuscrito 512 que já teve sua parte 1 contada aqui, acabou criando a maior fabula arqueológica brasileira.Com sua publicação feita na integra na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro , pelo conego Januário Barboza que também fez um prefácio junto ao manuscrito, onde colocava mais ainda mistério sobre o texto ,o ligando com léndarias minas de Roberio Dias o Muribeca, ele que havia sido preso por se negar a dizer ao governo portugues onde estariam suas minas de prata na Bahia.
Analisando o texto do manuscrito podemos perceber que o conteúdo dele indica que quem o escreveu pode ter um conhecimento em cultura mediterranea muito grande, quando ele fala sobre as ruínas ali encontradas, não há nenhuma semelhança com a arquitetura portuguesa ou espanhola. Inscrições, templos, pórticos e estátuas tem origem mediterrânea clássica(gregos e romanos). Tudo leva a crer que o autor do relato estava profundamente inserido no contexto das descobertas arqueológicas e culturais que estavam sendo efetuadas na Europa ao início do séc. XVIII.
Outro fato logo no inicio do texto onde e relatado as montanhas de cristais reluzentes,essas montanhas fazem parte do folclore do América Latina onde lendas com montanhas de metal precioso e cidades são bem comuns, onde Eldorado sendo a mais famosa.Há também a semelhança com a lenda da ilha do corvo em Açores,onde no cume de uma serra uma imensa estátua com um homem com braço estendido apontando para o poente, e que abaixo dessa estátua ainda havia inscrições misteriosas quem não podiam ser traduzidas.Na cidade do manuscrito também havia uma estatua com o braço estendido e com inscrições estranhas.
No início do século 18 grandes descobertas arqueológicas foram feitas na Europa, as cidades romanas de Herculanum e Pompeia haviam sido escavadas.As duas sofreram desastres naturais e Herculanun que sofreu um terremoto tem relação como a cidade do manuscrito. Mas somente em 1756, é que essas descobertas foram publicadas com o livro L'antichità romana de Piranese, três anos após a descoberta da cidade do manuscrito.O que pode indicar que o autor do manuscrito seja alguém que vivencio as descobertas na Europa.
Um dos suspeitos como autor do manuscrito é o bandeirante João da Silva Guimarães.que percorreu o sertão da Bahia entre 1952 e 1753,ele que noticiou a descoberta das minas de Muribeca justamente na região dos rios Paraguaçu e Una, os mesmos rios que estão citados no manuscrito o que levanta muitas suspeitas.Mas exames 2 anos após sua descoberta feitas pela Casa da Moeda indicaram que as minas não tinham nenhum valor, sentido com essa noticia Guimarães foi viver com índios e acabou desaparecendo em 1764.
Outro suspeito da autoria foi um dos auxiliares de expedição de Guimarães. Martinho de Mendonça de Pena e de Proença ; governador da província mineira. bibliotecário, poliglota, filólogo e membro da Real Academia de Lisboa. Proença que tinha realizado em 1730 uma investigação sobre as misteriosas inscrições de São Tomé das Letras, em Minas Gerais.
A partir de 1738, estes caracteres se tornaram muito famosos, circulando cópias por toda a província. Nessas reproduções, havia grande semelhança de alguns glifos com os da cidade perdida, principalmente cruzes e letras latinas, além de letras romanas.
Nos anos que essas copias circulavam,o bandeirante João Guimarães estava em missão na província mineira, atacado por índios teve a ajuda do governador Martinho.Talvez a origem do
mito esteja nesse antigo contato, entre um bandeirante e um acadêmico interessado em arqueologia. Proença tinha todas as
condições para criar a imagem de uma cidade em ruínas semelhante às
romanas, repleta de inscrições, enquanto Guimarães desejava a todo
custo encontrar riquezas sem fim.
Parte 1
Manuscrito na íntegra
Analisando o texto do manuscrito podemos perceber que o conteúdo dele indica que quem o escreveu pode ter um conhecimento em cultura mediterranea muito grande, quando ele fala sobre as ruínas ali encontradas, não há nenhuma semelhança com a arquitetura portuguesa ou espanhola. Inscrições, templos, pórticos e estátuas tem origem mediterrânea clássica(gregos e romanos). Tudo leva a crer que o autor do relato estava profundamente inserido no contexto das descobertas arqueológicas e culturais que estavam sendo efetuadas na Europa ao início do séc. XVIII.
Outro fato logo no inicio do texto onde e relatado as montanhas de cristais reluzentes,essas montanhas fazem parte do folclore do América Latina onde lendas com montanhas de metal precioso e cidades são bem comuns, onde Eldorado sendo a mais famosa.Há também a semelhança com a lenda da ilha do corvo em Açores,onde no cume de uma serra uma imensa estátua com um homem com braço estendido apontando para o poente, e que abaixo dessa estátua ainda havia inscrições misteriosas quem não podiam ser traduzidas.Na cidade do manuscrito também havia uma estatua com o braço estendido e com inscrições estranhas.
No início do século 18 grandes descobertas arqueológicas foram feitas na Europa, as cidades romanas de Herculanum e Pompeia haviam sido escavadas.As duas sofreram desastres naturais e Herculanun que sofreu um terremoto tem relação como a cidade do manuscrito. Mas somente em 1756, é que essas descobertas foram publicadas com o livro L'antichità romana de Piranese, três anos após a descoberta da cidade do manuscrito.O que pode indicar que o autor do manuscrito seja alguém que vivencio as descobertas na Europa.
Um dos suspeitos como autor do manuscrito é o bandeirante João da Silva Guimarães.que percorreu o sertão da Bahia entre 1952 e 1753,ele que noticiou a descoberta das minas de Muribeca justamente na região dos rios Paraguaçu e Una, os mesmos rios que estão citados no manuscrito o que levanta muitas suspeitas.Mas exames 2 anos após sua descoberta feitas pela Casa da Moeda indicaram que as minas não tinham nenhum valor, sentido com essa noticia Guimarães foi viver com índios e acabou desaparecendo em 1764.
Outro suspeito da autoria foi um dos auxiliares de expedição de Guimarães. Martinho de Mendonça de Pena e de Proença ; governador da província mineira. bibliotecário, poliglota, filólogo e membro da Real Academia de Lisboa. Proença que tinha realizado em 1730 uma investigação sobre as misteriosas inscrições de São Tomé das Letras, em Minas Gerais.
A partir de 1738, estes caracteres se tornaram muito famosos, circulando cópias por toda a província. Nessas reproduções, havia grande semelhança de alguns glifos com os da cidade perdida, principalmente cruzes e letras latinas, além de letras romanas.
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Parte 1
Manuscrito na íntegra
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