Bombas Atômicas Perdidas



Os EUA  e a Urss países com maior numero de ogivas nucleares , podem ter perdido em torno de 50 bombas atômicas.No auge da guerra fria ,os Estados Unidos ,tinham aviões bombardeiros voando 24 horas por dia ,para que num possível ataque da União Soviética,poder  ser efetuada imediata  resposta.

A perda de bombas atômicas não é um acontecimento  raro como deveria ser. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou a perda de 11 bombas atômicas”, afirma Otfried Nassauer, especialistas em armamentos nucleares e diretor do Centro de Informações sobre Segurança Transatlântica, em Berlim. Numero que muitos consideram muito baixo,acredita-se que esse numero seja próximo de 50.

 Boa parte dessas bombas foram perdidas em acidentes aéreos, os bombardeiros na década de 60 não tinham uma capacidade de vôo com autonomia suficiente para atravessar o Oceano Atlântico sem reabastecimento.Alguns bombardeiros colidiram com os aviões de abastecimento, e outros  não conseguiram fazer contato com estes, e, após ficarem sem combustível, caíram no mar.

Os EUA até tem um nome próprio para o acidentes com armas nucleares,são chamadas de  flecha quebrada (broken arrow).As 11 ogivas perdidas que os EUA confirmam ,7 foram em território americano.

Dia 5 de fevereiro de 1958, um piloto de bombardeiro  teve que lançar para fora da aeronave a bomba de hidrogênio que levava após ter se chocado com um avião de caça, a bomba desapareceu nas águas rasas de Wassaw Sound, a cerca de 20 quilômetros de Savannah, na Geórgia.

Em 24 de janeiro de 1961, devido a um sistema de combustível defeituoso um B12,teve que lançar para fora a carga perigosa. Uma das duas bombas de hidrogênio caiu de pára-quedas, sobre uma árvore, mas a outra foi parar em uma área pantanosa perto da pequena cidade de Goldsboro, na Carolina do Norte, onde afundou no lodo até uma profundidade estimada em 50 metros. A bomba permanece até hoje lá. O local do acidente continua sendo uma zona militar restrita.

   O acidente  no mar do Japão no dia  5 de dezembro de 1965,. O porta-aviões ia do Vietnã para Yokosuka, no Japão, quando um bombardeiro  simplesmente mergulhou no mar. O piloto, o avião e a bomba nuclear que estava a bordo afundaram a uma profundidade de cinco quilômetros e jamais foram encontrados.
Esse incidente também foi mantido em segredo durante vários, anos, em parte porque, quando foi finalmente divulgado publicamente em 1981, ele provou que os norte-americanos mantinham mesmo armas nucleares no Vietnã. O episódio revelou também que os Estados Unidos violaram um tratado com o Japão, segundo o qual os norte-americanos concordaram em não trazer nenhuma arma nuclear para o território japonês.

Em um desastre de avião em 1968, as forças armadas dos Estados Unidos perderam uma bomba atômica no gelo ártico da Groenlândia.Quando um bombardeiro norte-americano B-52 caiu no gelo ao largo da costa da Groenlândia, os explosivos convencionais das suas bombas detonaram, fazendo com que uma grande área ficasse contaminada com radiação de plutônio. Mas o que o governo dos Estados Unidos manteve em segredo durante décadas foi que o trabalho de reconstrução feito com os componentes das bombas encontrados no local revelou que faltava uma ogiva nuclear. Ao que parece ela perfurou o gelo e submergiu na Baía Estrela do Norte. A bomba jamais foi encontrada.

O pior acidente ocorreu em 17 de janeiro de 1966, na costa sudeste da Espanha. Durante uma manobra de abastecimento aéreo, um bombardeio B-52 e um avião-tanque KC-135 norte-americanos chocaram-se em pleno ar a uma altitude de 9.000 metros, e ambos os aviões explodiram em uma gigantesca bola de fogo sobre Palomares. Havia quatro bombas de hidrogênio no B-52. Uma caiu, intacta, em um campo de tomates perto da vila. Em duas outras o disparador não nuclear detonou, fazendo com que fragmentos e poeira de plutônio caíssem na área onde ocorreu o impacto. A quarta bomba caiu no mar, em algum lugar ao largo da costa, e ficou enterrada em vários metros de lodo.. A recuperação da bomba nuclear, que estava em uma profundidade de 800 metros, demorou 81 dias.

. Em abril de 1989, o submarino nuclear russo Komsomolez  afundou no Atlântico Norte cuja profundidade é de 1.700 metros, levando consigo dois torpedos e as suas ogivas nucleares. Em 22 de maio de 1968, um outro submarino nuclear, o USS Scorpion, afundou em uma região de 3.300 metros de profundidade cerca de 320 milhas náuticas ao sul do arquipélago dos Açores. Havia duas ogivas nucleares a bordo. Devido às grandes profundidades, nem os armamentos nem os reatores nucleares desses submarinos foram recuperados.



0 comentários:

Postar um comentário